Votos de Boas Festas: RBE

Votos de Boas Festas
 Um Ano Novo preenchido de leituras
RBE: Rede de bibliotecas Escolares

Poema de Natal

Trabalho orientado pela professora Susana Nassa.

e-Book «Uma história sobre Roma»

Folheie este e-Book, Uma História sobre Roma, coordenado pela professora Margarida Diniz. O conteúdo é fruto da pesquisa, seleccção e tratamento de informação levado a cabo pelos alunos do 10ºTCM2 (Curso Profissional de Marketing, Relações Públicas e Publicidade)na disciplina de História da Cultura e das Artes. Myebook - Uma história sobre Roma - click here to open my ebook

e-Book «A Cultura do Senado»

A Turma 1 do Curso Profissional de Marketing, Relações Públicas e Publicidade (10ºTCM1) realizou um trabalho de pesquisa, no âmbito da disciplina de História da Culturas das Artes, que agora foi compilado em suporte electrónico e que fica acessível a todos os que queiram rever os seus conhecimentos sobre a história de Roma. Folheie este e-book coordenado pela professora Margarida Diniz e editado pela Biblioteca. Myebook - A Cultura do Senado - click here to open my ebook

Espírito de Natal na Biblioteca


Charity
Holiness
Regarding the poor…
In this season
Some just want more and more, but others
Try to
Make everything fare
And just help
Somebody who only needs care!

Care and attention
In this time for redemption
Not presents or stuff
Just gather with family
And have a good laugh!

Susana Nassa, professora de Inglês






Espírito de Natal na Biblioteca


It’s Christmas time
Christmas time
Streets are hopefully free of crime

Get out of line
Get drunk in time
This is me, trying to get a rhyme…

Laughing with my folks,
Back there was one of my jokes!

Now for a serious one:
Bring your family together
And people full of hope
Get happy forever!

I hear the bells ringing
2012 is almost here
People, feel no fear!
For it will be a better year!

Fábio Viegas e Bruno Andrade, 10º TIG

Espírito de Natal na Biblioteca


Christmas
Christmas is very good
In this season there’s a lot of food!
I like to get the presents
And I spend awesome moments,
In this time of brotherhood!

David, 10º TIG

Workshop "Metalinguagens teatrais" em Tavira, pelo grupo ACTA

Divulgamos:



ACTA organiza Workshop Grundtvig – “Metalinguagens teatrais: desde o século XVI ao século XXI na Europa com Ruzante”

Entre os dias 11 e 18 de Dezembro irá decorrer em Tavira, o Workshop Grundtvig – “Metalinguagens teatrais: desde o século XVI ao século XXI na Europa com Ruzante”, organizado pela ACTA ao abrigo do Programa “Aprendizagem ao Longo da Vida” – Grundtvig Workshops financiado pela Comissão Europeia.

Neste workshop, os participantes irão adquirir conhecimentos sobre as especificidades do teatro italiano. O principal objectivo é proporcionar uma visão geral sobre o trabalho de Ruzante, a sua influência no Teatro na Europa e na Commedia dell’Arte. Terá como formadores o actor italiano Mario Pirovano, discípulo de Dario Fo, Andrea Anconetani, encenador italiano, e Luís Vicente.

Estarão presentes 20 participantes provenientes da Alemanha, França, Grécia, Itália, Polónia e Roménia.

Apoiam a organização deste workshop, o Exército Português, o Quartel da Atalaia, aIN.FOR.MA, Altötting Municipality, Motomus, Nuovi Linguaggi, Teatro AENIGMA, Fabula Rasa e a Câmara Municipal de Tavira.







ACTA – A Companhia de Teatro do Algarve
Rua Antero de Quental, 119
8000-210 Faro
Tel.: 289878908/289882703
Fax: 289882704

Gabinete de Apoio ao Aluno alarga equipa

O Gabinete de Apoio ao Aluno tem agora garantida a presença semanal de uma enfermeira. A enfermeira Mafalda Rosa, em parceria com o Centro de Saúde, pode otimizar reencaminhamentos vários.


Toda a equipa, constituída pelos professores Edite Azevedo, Fernanda Santos, Reinaldo Barros e Pedro Gabriel, e pela enfermeira Mafalda Rosa, está disponível para ouvir e ajudar qualquer que seja o problema manifestado por um aluno.  




Não hesites, vence a timidez, combate a insegurança e dirige-te ao gabinete do aluno. Aí poderás encontrar alguém disposto a ouvir-te e a,  em conjunto contigo, procurar uma solução.




  • Saúde sexual e reprodutiva
  • Prevenção de consumos nocivos
  • Aconselhamento sentimental
  • Bullying
  • Integração social
  • Solidão
  • Alimentação saudável
  • Violência no namoro
  • Problemas familiares
  • Problemas físicos
  • Problemas psicológicos
  • Orientação vocacional




Horário de Atendimento:

Sala 42    Gabinete de Apoio ao Aluno
                                               Bloco 3E

segunda
terça
quarta
quinta
sexta

10.05


Profª Fernanda Santos


Prof.Pedro Gabriel

Prof. Reinaldo Barros

Profª Edite Azevedo

11.40



Enfª Mafalda Rosa

Profª Fernanda Santos




Notícias fresquinhas no ECOESTUDANTIL ESJAC


Já saiu o primeiro número do jornal ECOESTUDANTIL cuja redacção editorial é constituída por alunos e professores da nossa escola.
 Compre-o na Biblioteca ou na Reprografia e mantenha-se a par de atividades ocorridas no primeiro período.

«Somos iguais, diferentes», Dia Internacional da Pessoa com Deficiência

Vídeo concebido pela Equipa de Educação Especial da nossa escola, professores Eliana Silva e João Picoito, para comemorar o Dia Internacional da Pessoa com Deficiência (3 de DEZ).

«Somos iguais, diferentes»



Música: João Portugal
Letra: João Portugal e Ana Cristina Luz

Dia Internacional da Pessoa com Deficiência


A 3 de Dezembro comemora-se o Dia Internacional da Pessoa com Deficiência e o Grupo de Educação Especial da nossa escola, constituído pelos professores Eliana Silva e João Picoito, organizou um conjunto de atividades tendo em vista a sensibilização da comunidade escolar para uma melhor inclusão e aceitação dos alunos com necessidades educativas especiais. 
Ao longo do dia de sexta-feira, 2 de dezembro, houve a distribuição de um folheto informativo e a passagem de um vídeo na Sala de Convívio dos alunos em colaboração com a Associação de Estudantes.
Folheto_dia internacional da pessoa com deficiência

Reportagem: Debate sobre o Desenvolvimento Humano no «Sul Informação»


O Debate sobre o Desenvolvimento Humano promovido realizado em Tavira por iniciativa de professores e alunos da nossa escola foi noticiado no Sul Informação com o título: «O mundo não acabou quando a Troika aterrou no aeroporto da Portela» .
        Brevemente, poderemos ler um outro artigo sobre o mesmo evento redigido pela alunas Raquel Silva , 11º C1, e Telma Pacheco, 11º C2, que será publicado no jornal ECOESTUDANTIL a sair neste mês de Dezembro.
    

Teatro em Tavira: " Ardente " - memorial para Pedro e Inês de Portugal, pela ACTA


ARDENTE – Memorial para Pedro e Inês de Portugal


Contributos para a leitura do espectáculo

A tragédia de Pedro e Inês é, de acordo com a generalidade dos estudiosos, o terceiro tema mais abordado pelas Artes e Literaturas de todo o Mundo – depois de Jesus Cristo que é o primeiro e de Napoleão que é o segundo.

A ACTA convidou o encenador polaco Leszek Madzik - que conheceu a tragédia de Pedro e Inês nos bancos do liceu -, para trabalhar num espectáculo que reflectisse a sua própria experiência interior de contacto com este tema que o acompanha há mais de cinquenta anos.

O teatro de Leszek Madzik é um teatro sem palavras. A narrativa é construída pela música, pelo silêncio, pela luz e ausência dela, e pela gestualidade dos actores. É um teatro que investe na plasticização das emoções.

ARDENTE – Memorial para Pedro e Inês de Portugal

Vai estar em Tavira, no dia 30 de Novembro, pelas 21h30 no Cine-Teatro António Pinheiro.

A Câmara Municipal de Tavira e a ACTA convidam-nos a estar presentes.

VAMOS TODOS AO TEATRO.


«Português atual? Efetivamente!», palestra sobre o Novo Acordo Ortográfico


Fruto de uma parceria entre a Biblioteca Municipal Álvaro de Campos e as Bibliotecas Escolares de Tavira, realiza-se na sexta-feira, dia 25 de Novembro, pelas 10:05h, no Auditório da nossa escola, uma palestra sobre o Novo Acordo Ortográfico dinamizada pela Dr.ª Susana Mendonça, professora de linguística na UALG
Esta é apenas uma das iniciativas «Português atual? Efetivamente!» que serão levadas a cabo pela Biblioteca da ESJAC,  tendo em vista a adoção por todos das novas  regras de ortografia, obrigatórias a partir de Janeiro de 2012.

2º Encontro Regional do Voluntariado Ambiental para a Água - participação da ESJAC

Decorre hoje e amanhã, dias 25 e 26 de novembro, em Loulé, na Sala da Assembleia Municipal, Edifício Duarte Pacheco, o “ 2º Encontro Regional do Voluntariado Ambiental para a Água”, promovido pela ARH Algarve (Administração da Região Hidrográfica do Algarve).

O programa do encontro encontra-se no folheto em anexo e terá, no primeiro dia, na parte da manhã, a apresentação de diversos processos de avaliação da qualidade da água, pelos vários Formadores envolvidos no projecto.

Da parte da tarde, as várias escolas do Algarve que participaram do Projecto “Voluntariado Ambiental para a Água”  marcarão presença num Painel com uma apresentação breve dos seus trabalhos com os alunos. A Escola Secundária de Tavira estará representada neste painel pela professora Augusta Carvalho.

Na sequência de uma Ação de Formação de Professores para os grupos de Biologia, Geografia e Física e Química, da qual participaram os professores Augusta Carvalho (Biologia/Geologia), Maria de Jesus Horta (Geografia) e Norberto Mestre (Física e Química), será apresentado o trabalho desenvolvido, no âmbito deste projeto, no ano letivo transato com as turmas 10ºA2 e 10ºA3, disciplina de Biologia e Geologia, pela professora Augusta Carvalho


A sessão terminará com a entrega de Certificados “Voluntário Ambiental para a Água 2011”.


Programa do 2º Encontro Regional do Voluntariado Ambiental para a água - clic aqui

Dia Nacional da Cultura Científica - poema "Galileu" de António Gedeão (pseudónimo de Rómulo de Carvalho)

Desde 1997 que em Portugal foi instituído o Dia Nacional da Cultura Científica. A data escolhida, 24 de Novembro, corresponde ao dia de nascimento de Rómulo de Carvalho, notável professor de Física e Química, promotor da cultura científica e do ensino da ciência no nosso país.
Paralelamente à sua atividade de cientista, Rómulo de Carvalho foi poeta, tendo adoptado o pseudónimo de António Gedeão.

Poema Para Galileo

Dia Nacional da Cultura Científica - "Os avanços da ciência" no programa Matéria de Capa

Nesta semana dedicada à cultura científica, convidamos os nossos visitantes a assistir a um programa brasileiro muito interessante, Matéria de Capa, dedicado aos avanços da ciência.

Lista de assuntos focados:

cirurgias pioneiras, células-tronco, genoma,
o traje robótico em estudo pela neurociência, desafios da longevidade,
energias renováveis (minuto 11), tecnologias da informação (minuto 14),
Freud/Einstein (minuto 17), as ciências humanas (minuto 20),
o acelerador de partículas (minuto 22),
"conseguirá o homem libertar-se da violência?"


Dia Nacional da Cultura Científica - Tavira assinala Semana da Ciência e da Tecnologia


A Semana da Ciência é assinalada, por todo o país, com diferentes e curiosas iniciativas. Consulta, nos links, a seguir sugeridos a riqueza dessas propostas.


Tavira assinala Semana da Ciência e da Tecnologia: clic aqui

Ciência viva, Semana da Ciência e da Tecnologia 2011: clic aqui

Dia Nacional da Cultura Científica : O movimento segundo Aristóteles, Galileu e Newton

Para marcar o Dia Nacional da Cultura Científica, quinta-feira dia 24 de Novembro, damos destaque a um trabalho realizado por Afonso Nunes e Carlos Teixeira, alunos do 11º ano, turma A2, curso de ciências e tecnologias.
O Afonso e o Carlos fizeram uma pesquisa sobre o tema, O MOVIMENTO SEGUNDO ARISTÓTELES, GALILEU e NEWTON, no âmbito da Disciplina de Física e Química A, leccionada pela professora Helena Bartolomeu, e conceberam o trabalho aqui apenso.

http://issuu.com/cmteixeira/docs/movimentosegundoaristgalnew

Debate «Desenvolvimento Humano», Cine-Teatro António Pinheiro

A coordenação da equipa do Projeto de Educação para a Saúde (PES) da Escola Secundária Dr. Jorge Augusto Correia e o Diretor da Escola, em parceria com elementos da equipa de Saúde Escolar do Centro de Saúde de Tavira, tem desenvolvido atividades que visam consciencializar os jovens com quem trabalha para questões de cidadania, formação cívica, ajuda humanitária, consciência social, sustentabilidade, entre outras.

No âmbito destas atividades vai realizar um debate, no Cine Teatro António Pinheiro, em Tavira, no próximo dia 18 de novembro, às 21.00h dedicado ao tema Desenvolvimento Humano, numa perspectiva holística.

O propósito deste debate é envolver os alunos na realidade sócio-político-económica atual que nos afeta a todos, ameaçando “contaminar” o futuro destes jovens.


Não há a promessa de encontrar soluções mas procurá-las em conjunto num debate que se pretende o mais abrangente possível, cobrindo áreas prioritárias e essenciais da existência humana.

COMPAREÇAM!



O convite do senhor diretor, José Otílio Baía,  Adriana Torres (Terapeuta ocupacional no Centro de Saúde de Tavira), Fernanda Santos (Professora da Escola Secundária de Tavira e coordenadora do Projecto de Educação para a Saúde) e Graciela Caldeira (Assistente técnica do ACES Sotavento) é dirigido a todos: encarregados de educação, pais, professores, alunos e todos os que estejam interessados em refletir sobre o tema em debate.

Reflexão filosófica sobre o livro "A Peste", de Albert Camus


Reflexão filosófica sobre o livro
A Peste, de Albert Camus


Em Orão, como no resto do mundo


por falta de tempo ou reflexão, somos obrigados a amar sem saber.



O romance, A Peste, escrito por Albert Camus conta-nos como a Peste Negra influenciou a vida dos habitantes na agitada cidade de Orão. A vida nesta cidade era, até ao momento em que algo de repelente aconteceu, muito pacífica, vivendo os cidadãos para trabalhar e formar família apenas porque se sentiam obrigados a isso e não porque o amor ou uma grande paixão os levasse a tal.

Esta era uma cidade muito cinzenta e demasiado industrial, segundo o autor. Nela a população vivia uma vida bastante rotineira. Foi nesta cidade que um dia uma grande quantidade de ratos mortos apareceu nas ruas e nas casas, era o início da peste negra.

Muitas mortes ocorreram durante um longo período de tempo, numerosas famílias se separaram, perderam-se grandes amizades. A cidade acabou por “fechar portas ao resto do mundo”, ou seja, deixaram de poder entrar ou sair pessoas, mercadorias, etc., na cidade, e assim entregar-se e isolar-se na sua epidemia.


Então, a vida destes cidadãos mudou radicalmente. A peste tinha vindo fazer uma boa ação, os casais passaram a apaixonar-se e sentirem saudade, as pessoas passaram a dar valor à vida, a cada dia das suas vidas.

Quando a peste causou centenas de mortes, por dia, os saudáveis, essencialmente os médicos, como o narrador da história, o doutor Rieux, aplicavam-se 24 horas por dia, para travar esta doença e salvar vidas.

Mas não só os médicos começaram a dar mais valor à vida, a estes juntaram-se também os jornalistas, como Rambert e Tarrou, que ganharam especial interesse nesta repentina epidemia. Pela mesma epidemia que os tinha impedido de voltarem para as suas vidas e os “trancara” naquela cidade à qual tinham vindo apenas por trabalho. Seria apenas o acaso que os teria levado até ali?

Para saber mais, clic aqui



Daniela Domingues, Nº 7, 11º A2




A nossa biblioteca dispõe desta obra para requisição domiciliária.

Faz a tua própria leitura. Forma a tua própria opinião.

CAMUS, Albert, A peste,trad. Ersílio Cardoso, Lisboa : Livros do Brasil, 1970 (Autores de sempre) 

Adaptação cinematográfica de "O Estrangeiro", por Visconti

O Estrangeiro, de Albert Camus, foi adaptado ao cinema por Visconti, em 1967.


Meursault, um francês a viver na Argélia, mata um árabe na praia, num momento de lapso mental. Levado a julgamento, tem dificuldades em explicar o que motivou o seu crime.

Visconti, prestigiado realizador italiano, fez, em 1967, uma fiel versão cinematográfica do espetacular livro O Estrangeiro do romancista-filósofo franco-argelino Albert Camus, ele mesmo um pied-noir, ou seja , um "pé-negro francês" que vivia no Magreb (a Africa árabe do Mediterrâneo), daí o seu conhecimento de causa.

O assassínio narrado no  livro já foi interpretado de inúmeras formas. Ainda assim, trata-se de uma obra magnífica, de diálogos aforismáticos e de teor existencialista, mostrando uma pessoa (talvez o próprio Camus ) que vive de forma despropositada num mundo sem sentido, e nem sequer se preocupa com isso, apenas com o que a vida lhe entrega a cada momento.
Quem tem inclinações filosófico-epicuristas com certeza vai gostar muito deste filme.


Título orginal : Lo Straniero

Ano : 1967

Realizador : Visconti

País : Itália / França / Argélia

Prémios : Venice Film Festival / Rome Film Festival / Globo de Ouro


Veja um excerto do filme aqui

A professora: Maria Alberta Fitas

Reflexão sobre "O Estrangeiro", de Albert Camus


Reflexão sobre
O Estrangeiro, de Albert Camus
                                   (1º esboço)



O livro O Estrangeiro de Albert Camus é uma obra que está dividida em duas partes.

A primeira parte fala-nos um pouco sobre a vida do senhor Meursault, e toda a obra está escrita na primeira pessoa.

A história começa com a morte da mãe, e toda a primeira parte se refere à vida deste homem após a morte da sua mãe. Ele age como se nada de grave tivesse acontecido e prossegue com a sua vida normalmente com os seus amigos. É claro que não se sentiu totalmente indiferente, foi ao funeral da sua mãe, mas aos olhos de muitos foi insensível.

Na segunda parte, Meursault é preso por ter morto um árabe com cinco tiros. Toda esta parte é desenrolada na prisão com interrogatórios, o julgamento e o seu final trágico, a condenação à morte.



Este é um romance que considero um pouco estranho, a obra é bastante descritiva e a personagem é bastante pensativa, atenta aos pormenores. Não fala por falar e é sempre verdadeiro. Dá-nos a entender que o amor tem pouca importância, como vimos quando Maria, uma das personagens, lhe perguntou se a amava, ele respondeu que isso nada queria dizer, e quando lhe falou em casamento, respondeu que isso pouco importava. Estas são respostas estranhas e confusas, mas para ele nada disto era importante. Apenas se importava com o dia de hoje e o de amanhã e passava a maior parte do seu tempo a analisar tudo o que o rodeava, mesmo quando as pessoas falavam com ele. Na prisão matava o tempo com todas as suas recordações e refletia. No julgamento foi condenado à morte, mas, naquele preciso momento, isso pouco o afetou. Só mais tarde é que começou a refletir durante bastante tempo e percebeu que afinal andou toda a sua vida à espera da morte e que todos nós vamos ter este final, independentemente daquilo que fizemos no dia a dia. Todas as suas repostas, por vezes inteligentes, causavam certo desconforto em muitos e não o compreendiam da melhor maneira, mas ele compreendia sempre os outros com o seu raciocínio.

Este não é um livro igual a tantos outros, é um livro que nos leva a refletir sobre a perspetiva de vida de um indivíduo, construída com os acasos da mesma, e com ele, vamos pensando se a nossa forma de encarar a vida não deverá ser diferente.

Henrique da Silva Carmo, nº6, 11º B

O Estrangeiro motivou a composição de uma letra e música pelos The Cure.
 Assiste ao vídeoclip seguindo este link.

Aceda à letra "Killing an arab", The Cure. Clic aqui.



A biblioteca possui esta obra na sua versão original em língua francesa.

Faz a tua própria leitura. Forma a tua própria opinião.

CAMUS, Albert, L' étranger. U. R. R. S. : Gallimard, 1971 (Folio)

Dia Internacional da Filosofia 2011

Neste ano, em que preocupações diversas nos assolam, relembram-se os Monty Python ou The Pythons, cujo programa de humor televisivo britânico, lançado em 5 de Outubro de 1969, nos propõe, em breves cenas, uma reflexão sobre um quotidiano marcado pelo imprevisto e pelo non sense.

Então, será que a disputa, proposta no filme aqui exibido, é premonitória? Será que nos basta, por vezes, um simples Eureka, para ganhar um jogo, o da vida? Pode ou não a Filosofia ajudar-nos nesta caminhada?

Os aprendizes de filósofos sabem bem como, só jogando o desafio da Filosofia, poderão alcançar o prazer de melhor compreender o mundo e com mais serenidade o enfrentar.









A professora: Alberta Fitas

Reflexão filosófica motivada pela leitura de "A morte feliz", de Albert Camus

Mersault é um homem simples, com uma boa constituição física, que tem um relacionamento com Marthe, através da qual conhece Zagreus, um senhor proprietário duma grande riqueza, mas que, devido a um acidente, se tinha tornado inválido.

O protagonista vive infeliz: aprisionado numa rotina monótona que não obedece aos seus interesses nem vontade. Está sujeito a um emprego desagradável que, em tempos, foi uma promessa de algum dia poder levar uma vida com alguma qualidade e que se tinha tornado num sacrifício que apenas garantia o indispensável para a vida, pela qual Mersault já perdeu a esperança (conformismo, rotina).

Vive no apartamento herdado da mãe, pobre e infeliz, contrastando com a atividade e (talvez) felicidade das famílias na rua. Partilhava o apartamento com um tanoeiro, surdo e mudo, bruto, cuja mãe morreu e a irmã abandonou devido à sua maldade, deixando-o em sofrimento. Atormentado pela solidão e memórias da mãe, refugia-se, sempre que possível, no café, junto dos seus semelhantes.


Zagreus defende a opinião de que devemos fazer tudo pela felicidade, independentemente do meio usado para a adquirir, justificando assim até as más ações como roubar. Roubar, pois Zagreus acredita que, de certo modo, o dinheiro faz, indiretamente, a felicidade. Mais concretamente defende que ter dinheiro equivale a ter tempo para se ser feliz (ou seja, o tempo “compra-se”). Obviamente, não se aplica a todos os indivíduos porque nem todos têm um sentido de felicidade que compreenda a necessidade de uma certa aprendizagem do tempo, nem têm as condições necessárias para serem felizes, como no caso de Zagreus. Apesar de ter dinheiro e, consequentemente, tempo disponível, não consegue usufruir de tal, devido ao seu problema, e é infeliz. No entanto, este consegue preservar alguma da sua paixão pela vida e vontade de viver, ser feliz e transmitir tal felicidade.

Para saber mais, clic aqui




Miguel Figueira, nº 22, 11º A1

Reflexão filosófica: "As perguntas da vida", de Fernando Savater


As perguntas da vida, de Fernando Savater

Reflexão efetuada a partir do capítulo nº1:

“Para começar a morte”


Qual o sentido da nossa existência? Para Fernando Savater, como demonstra no livro As perguntas da vida, o ser humano só começa a pensar na vida quando se apercebe da sua mortalidade. Essa mortalidade é o que nos faz humanos. “Os verdadeiros viventes são só os mortais porque deixaremos de viver e é exatamente nisso que a vida consiste”. A morte, tal como a vida, é pessoal. Visto que somos únicos, ninguém pode viver ou morrer por nós.

A morte uma vez que tem um carácter pessoal leva-nos a pensar muito sobre ela. Ao pensarmos na nossa mortalidade contribuímos para o desenvolvimento da nossa consciencialização desse acontecimento e, por conseguinte, isso contribui para adotarmos uma vida melhor, ou seja, fazer os possíveis para evitar o falecimento. Os seres humanos são únicos, pois a sua mortalidade é um indício da humanidade, conforme afirma Platão: “filosofar é preparar-se para morrer”. O filosofar é um sinal único dos humanos, pois somos o único animal capaz de pensar racionalmente a sua própria morte.

Outro problema que nos atormenta quando pensamos na morte é “para onde vamos quando falecermos?”

Para saber mais,  clic aqui

Marta Yarynych, nº21, Ricardo Ova, nº23, 11º A1


A nossa biblioteca tem esta obra para requisição domiciliária.

Faz a tua própria leitura. Forma a tua própria opinião.

SAVATER, Fernando,  As perguntas da vida , 2ª ed ,Lisboa : Dom Quixote, 2000 (Biblioteca Dom Quixote ; 20) ISBN: 972-20-1723-3

Reflexão filosófica: "A Metamorfose”, de Franz Kafka


Gregor Samsa, a personagem principal, é um caixeiro-viajante que vive para trabalhar e pagar as dívidas dos seus pais... Um dia ele acorda sentindo-se incapaz de se levantar. Quando a família e o seu chefe lhe ordenam a abertura da porta, Gregor sofre uma metamorfose, transformando-se num inseto nojento e inútil. Mas o que significará esta transformação? Entendo-a como o resultado da necessidade de isolamento ou de fuga e assim o protagonista sentia-se reconfortado em não ter compromissos para com a família, trabalho e sociedade. Transformando-se numa barata, alcança uma vingança surda e imunda. De certo modo essa situação metamórfica impede Gregor de expressar os seus sentimentos, toda a sua raiva e indignação, seja contra a família, que o trata como escravo, seja contra o patrão que o oprime, ou a sociedade em geral, que o sufoca.



Gregor, embora fechado no seu quarto como inseto, continua a pensar e a agir como ser humano. Os pais tiveram que arranjar trabalho e a sua irmã mais nova, Grete de 17 anos, que sonha ser violinista teve que se empregar numa firma, pois Gregor, até aí, era quem sustentava a família, dando-lhes a possibilidade de se alimentarem bem, sem trabalharem. Todos os dias Grete arranjava ao Gregor comida, adaptada ao seu gosto, restos dos almoços e jantares que sobravam. À medida que o tempo passa, Gregor vai sendo mal tratado e esquecido pela sua família, a qual se quer ver livre desse peso pesado. O Senhor Samsa para se livrar daquilo que causa vergonha à família atirou uma maçã a Gregor, o que lhe causou um grave ferimento nas costas. Porém, a mais cruel foi a sua irmã, quando cansada de viver, escondendo o inseto, sugere ao pai livrar-se dele. Quando o inseto asqueroso morre e a empregada o encontra e informa a família, todos fazem as “suas arrumações “ na vida. Fazem um passeio, descobrem que a vida é bela e fantástica, decidem comprar um novo apartamento, mais pequeno, num bairro mais agradável. Já não sentem a perda do Gregor. Constroem planos para o futuro!




Da leitura desta obra concluí que quem sofre uma metamorfose não é o Gregor, mas sim a sociedade, no dia a dia... Gregor, visto como um inseto pela sociedade, é rejeitado por não ser um deles. Mas na verdade o que acontece é que o Gregor foi sempre um inseto quando trabalhava que nem um escravo, todos dias rejeitava os seus sonhos, não os realizava. Apenas pensava que os queria realizar, mas chegou um dia em que se apercebeu da realidade, transformando-se numa barata, foge à vida que não quer ter, nem ser igual a todos. Foi com a sua metamorfose e correspondente sacrifício, que ajudou a família a mudar de vida e a encontrar a felicidade. Ao transformar-se num inseto inútil a família foi à procura de trabalho, a irmã voltou a tocar violino, o que mais gostava de fazer, passaram a ser a verdadeira família unida, de pai, mãe e filha. Afinal, Gregor fez com que a família saísse à rua e visse o que é o “sol da vida!”. O que é a felicidade! Quem sofre a metamorfose no dia a dia é a sociedade. Todos os dias acumula sujidade em si, hipocrisia, angústia e desprezo, dizendo que se vão realizar os sonhos, porém na verdade, não passa disso, de sonhos! Não se faz nada para mudar, vive-se o dia a dia “rastejando”, dominados pelas obrigações, sem qualquer liberdade.

Angela Kurakova, 11ºE, nº7

A nossa biblioteca tem esta obra para requisição domiciliária.


Faz a tua própria leitura. Forma a tua própria opinião.


KAFKA, Franz, A metamorfose , trad. João Crisóstomo Gasco, Porto : Público, 2002  (Mil folhas ; 30) ISBN: 84-8130-561-8